Novidades Economicas

Hoje nos defrontamos em um cenário que busca sair da estagnação econômica. Um cenário de estagnação com aumento continuo da inflação seria o pior cenário (estagflação) com geração de desemprego crescente, muito parecido com o cenário de 2014 vivenciado pelo governo Dilma.

No Brasil, o mercado deve reagir ao resultado de alta no mes do IGP-M (FGV). O indice que vinha acumulado em -2,57% no ano, teve avanço em Setembro de 0,47%. A Aceleração dos preços de produtos agropecuários explicou avanço do IGP-M em Setembro.

No que tange outros fatores:

- Carteira de crédito à pessoa física continuou apresentando desempenho positivo em agosto, segundo o Banco Central;

- CNI apontou para melhora da atividade industrial do setor em agosto;

- Abimaq: faturamento da indústria de máquinas e equipamentos permaneceu estável em agosto;

- Desempenho positivo dos pedidos de bens duráveis nos Estados Unidos aponta para o crescimento dos investimentos no terceiro trimestre;

- Elevação do índice de sentimento econômico na Área do Euro em setembro sugere que o ritmo de crescimento continuou forte no terceiro trimestre.

E,

- Avanço generalizado da confiança reforça cenário de retomada da economia (FGV), sendo os indices de situação atual e de expectativas preponderantes;

- Produção de papel avançou em agosto (1,5 milhoes de toneladas), enquanto a produção de celulose caiu (-1%) no período (IBA);

- Preços de venda e locação de imóveis comerciais seguiram em queda em Agosto, 0,19% venda e 0,46% locação (Fipezap);

- Produção e vendas do setor químico apresentaram ligeira alta (0,2%) no mês passado (Abiquim);

- Atividade industrial paulista recuou (queda de 0,6% - INA) em Agosto (Fiesp).

Ademais, o governo central registrou déficit primário de R$ 9,6 bilhões em Agosto, ficando muito abaixo da expectativa do mercado que era de um resultado negativo de R$ 15,0 bilhões. Isto posto, devemos acreditar na recomposição da economia, projetando cenários mais favoráveis e de crescimento, ficando no aguardo da divulgação pelo IBGE dos dados de desemprego para uma análise mais completa.